sábado, 13 de julho de 2013

San Fermin, a máxima expressão da estupidez Ibérica e a nossa maldita herança corrupta.



A herança da estupidez portuguesa e espanhola, assim como a sua corrupção e fanatismo católico ainda assolam nossos países. É a herança mais presente em nossas vidas além dos seus idiomas.

Este desvio mórbido da cultura ibérica é muito facilmente identificado durante as Festas de São Fermin na Espanha. É o deleite de imbecis em torturar dezenas de animais em praça pública para depois sacrificá-los. Infelizmente poucos humanos morrem durante a mesma. Infelizmente. A morte e dor humana são totalmente aceitáveis. Os bípedes presentes na festa estão para serem arrebentados pelos pobres animais. Tudo isso para louvar o catolicismo e a estupidez que ainda persiste nessa cultura. Sinto que o berço de Mussolini e Franco ainda tem um quê de seus ex-líderes. E seus filhos ainda caminham por aqui. Alguns vivos como Uribe e Caprilles e outros na memória como Pinochet e Geisel. Todos eles genocidas e corruptos que não aceitam que exista igualdade econômica e social.

Infelizmente na América Latina é muito comum encontrar este tipo de atrocidades como Touradas, Farra do Boi e festas onde se torturam animais. Alguns oportunistas, quase todos fanáticos religiosos, reacionários e de alguma maneira doentes mentais, defendem a tradição histórica e cultural com a justificativa para manter estas atividades. Estas mesmas pessoas são os que apoiam o latifúndio e o neoliberalismo, e quando estão no poder usam a força do Estado quando nos rebelamos. Eles os toureiros e nós os touros.

Sou partidário da volta aos sacrifícios humanos dos Mayas e Aztecas. Gostaria que as filhas dos que apoiam San Fermin fossem doadas à minha causa. Com elas realmente manteríamos vivas tradições ancestrais onde virgens e escravos tinham os seus corações arrancados enquanto estavam vivos. É muito mais humano e tradicional do que San Fermin.

Com esse incrível evento cultural nos livraríamos um pouco também da vergonha de carregar sobrenomes de ultramar que são sinônimos de ditaduras, massacres, doenças, sadismo, destruição ao meio ambiente.




quinta-feira, 20 de junho de 2013

A Revolução Brasileira.


Existe uma relação terrivelmente promiscua no país entre quase todos os partidos e empresários. Os partidos entregam o poder, e os empresário o dinheiro. O formato do sistema político brasileiro transforma o Congresso num shopping onde apenas frequentam os que têm poder de compra.

Esta relação sempre foi acobertada pela prensa brasileira. A prensa brasileira é tão corrupta quanto o Renan Calheiros e José Sarney, e isso criou uma pressão natural. Durou décadas, mas houve um destape dessa pressão acumulada por anos de uma relação promiscua dos partidos, com os meios de comunicação e empreiteiras.

A luta agora deve ser pela reestrutura do sistema político brasileiro. Vinte centavos é passado.

Não há mais como suportar a forma com que opera a política neste país. Não podemos aceitar o Maluf abraçando o Presidente Lula. Não há lógica que a sustente.

A desculpa de ter uma base no Congresso Nacional para poder ter governabilidade foi implodida. Décadas depois da volta à democracia, a sociedade brasileira começa a rejeitar esse modelo. E a rejeitar devolvendo com a mesma violência a péssima capacidade de resolver problemas dos governos federais, estaduais e municipais. Cada pedrada numa vidraça de um prédio público representa a morte no Nordeste através da seca. Há seca no Nordeste em pleno século XXI. Não podemos mais engolir que a sexta maior economia do mundo tenha um dos piores serviços de saúde do planeta.

De alguma maneira a distância física de Brasília criava uma barreira entre o cidadão e o político. Mas as redes sociais não respeitam quilômetros e nem os meios de comunicação. As redes sociais deram o “by pass” nos donos de conglomerados comunicacionais e possibilitaram o que está acontecendo.

Este movimento é tão amorfo quanto a mesma política brasileira. Editorialistas dos meios não conseguem entender o que está acontecendo e se atrapalham nas explicações. Os meios não querem mudanças. Seus donos vão perder muito dinheiro, assim como os políticos e as empreiteiras.

Devemos continuar este processo, radicalizando cada vez mais, sem retroceder nem um só passo. A violência é resultado deste processo é o ônus da mudança. Mas quem deve pagar isso são os atores do poder público, estopim desta revolução. 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Liberdade assistida da imprensa.

Este texto intenta contrastar a mentira do título “Imprensa livre sob a ameaça na América Latina”, publicada no O Globo no dia 13/04/13.

A liberdade de imprensa começou a ser vigiada. O que nos é de direito. Não existe imprensa livre. Não há a mínima possiblidade de existir liberdade de empregados decidirem o direcionamento da empresa. Há dono, há chefe, há lucro, há folha de pagamento.

Com base neste raso conceito, a tentativa aqui é desmembrar um pouco para poder recortar a compreensão.

Imprensa livre não existe em lugar algum do universo. Mesmo. Não há mecânica que possibilite isso. Ninguém melhor do que os mesmos jornalistas para confirmar. O simples fato de editar um texto, ou selecionar um ângulo é um recorte interpretado da realidade. É a verdade determinada por um manual de redação da empresa dona da notícia. É a cartilha de bons costumes estéticos financeiros.

O termo “imprensa” no texto do O Globo é referente às empresas privadas que devem lucrar, como lhes é de direito. Agora, as empresas que vendem notícias e entretenimento, não necessariamente informam, é ai que desaparece a “liberdade”. O dever de informar faz parte da essência da comunicação social, mas está restrito ao âmbito da discussão da sociologia da comunicação. Pura e imprescindível teoria.

Na prática, a notícia produzida nestas empresas representa ganhos financeiros de duas formas: 

Audiência, resultado de um bom trabalho de departamentos de marketing, que ajudam a definir o perfil dos segmentos de mercado que as publicações, telejornais, e editoriais devem atender.

Defesa do interesse do dono de jornal, que ao mesmo tempo é sócio em empreendimentos imobiliários, holdings, telecoms, o que impossibilita a liberdade de imprensa. É o manual de estilo das corporações, igualzinho ao manuais de redação. Recorta a realidade para atender o bom senso de quem paga as contas.

Repito, a liberdade da imprensa não representa os interesses da sociedade. A liberdade de imprensa representa os interesses dos donos dos meios de comunicação.

No subtítulo “Em Argentina, Equador e Venezuela, há pressão. No México, assassinatos.” Nos três primeiros países havia um amplo, público e notório enfrentamento, já vencido pelos governos de esquerda, contra os empresários donos de meios de comunicação. Mas no México os assassinatos são frutos de uma terrível guerra entre o estado-eleito e o estado-de-fato, que é o narcotráfico. Os jornalistas lá morrem por estarem no meio do fogo cruzado e são alvo do narcotráfico. Ao estilo Tim Lopes.

Este subtítulo claramente tenta misturar as coisas. Sem dúvida o segundo maior jornal do Brasil tem a informação correta, mas quis induzir o leitor a acreditar que o que acontece no México é o mesmo que acontece nos demais países.

O primeiro parágrafo fala da decisão soberana e legal do estado equatoriano em não investir mais sua publicidade em meios privados que são todos abertamente de oposição. Ora, bolas, onde está a liberdade de imprensa? Como ser oposição e ser livre? Só a física quântica explicaria essa dualidade. Eles querem dinheiro público para influenciar esse público a atender seus interesses? Não há lei que exija que o governo equatoriano tenha que investir um centavo em qualquer meio para informar a população.

Segundo o donos dos meios, o governo argentino “não tolera nenhuma crítica”, proibindo supermercados de anunciar em seus jornais. Ou seja, Dilma obriga ao Pão de Açucar a não anunciar mais no JB. Entendi o ângulo da total liberdade de imprensa.

E este é o melhor argumento de todos. O jornal El Comercio do Equador, indica que Rafael Correa criou um “clima” de tensão entre o governo e a imprensa. E que tem a proposta de criar um conselho regulamentador dos conteúdos e que autoridades foram proibidas de dar entrevistas. A fonte do O Globo mentiu. O clima de tensão é subjetivo e reafirma de que não há um alinhamento do governo, vitorioso em 9 eleições diretas em menos de 7 anos, com um meio de comunicação que não atende aos interesses da sociedade civil. As autoridades foram proibidas de darem entrevistas aos meios opositores, exatamente por não cumprirem o papel de libertários que tanto defendem. Os ministros agora apenas dão entrevistas aos meios locais, pequenos e comunitários. Há ilegalidade nisso? Nenhuma.

O artigo de O Globo expõe um excesso de liberdade de imprensa impossível para as empresas, ao assumir a total falta de medo destes presidentes em quebrar seu monopólio, obrigar aos seus donos a não terem sociedades em outros negócios, e principalmente em demonstrar de que as empresas de comunicação mentem.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Without.

E só ela pode dizer o que sempre foi óbvio. A revolução que corre baixo seus pés é indescritível sob o olhar dos que não a pisam. Ninguém, ninguém além dos que a viveram a podem descrever. Sou eu de novo. Suspenso dependente do seu respirar. Inerte ao esperar. O que eu fiz, acho que sei. É como se algo novo fosse totalmente conhecido. Os mesmos erros que a constroem. É vencer o mesmo derrotado todos os dias. É superar o nascer de cada dia, e a noite nem acabara. O fim, sem um começo. Preditivo, fácil igual aos homens. Descritos como sempre, através de frases distintas. Os mesmo defeitos e virtudes, alheias aos que a possuem. A meta-descrição de cada um de nós. É a essência em si, disposta ao acaso. Como se o vento tivesse direção certa. Como se nós tivéssemos sentido além dos caminhos cruzados. A certeza de que em mim, há um pouco de nós. Haver, aqui, não é escusa.