quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Faltou um serzinho despresível, sem importância e antigo para nos entregar a verdade. Alguém pode sobreviver fora dos padrões necessário ao existir. Mas o que me faria acreditar que a ciência seria capaz de definir o que é a vida? A própria ciência determinou o que é necessário para que cada ser pudesse existir, respirar, se alimentar, etc. A ciência nos simplificou a uma sequência de testes comprováveis, como se o todo do ser fosse apenas uma simples experiência repetível, controlável, e hipodérmica. Quando muleque, chamaria-o de pequeno.
Sou mais do que as respostas podem dar. Sou mais do que as perguntas já concretizaram. Sou alguém sem importar, mas que existe.
Há ciência exata. Há a ciência humana. Há a retórica desnuda, e construída sobre o alicerce do saber. Mas o saber já é determinado pelo engenho humano. Limítrofe, tolo e que não vai além da capacidade simples de compreender de que não somos o fim. O sentido apostos em 6 não é determinante ao que por exêlencia Deus fez. Em seu absoluto e inconstetável todo, somos o recorte desnecessário que justifica em partes o motivo de estarmos aqui. Mas como nada pôde nos dar uma resposta, aqui continuamos. Com fé, com a ciência, com a conciência. A vitrine do que somos, enxergado pelo espelho.