quarta-feira, 20 de maio de 2009

Desde que.

O mundo se acaba em nós. O tempo imploda. E a ação se componha. O texto é quase sempre um tipo de pretexto para conseguir a ternura. É a vida. O abraço, o sonho, a recesso de poder continuar sem pedir licença. É a atitude do derrotado frente ao grito da vitória. É o pequeno argumento da vida perante os fatos da história. É a descrença para poder sobreviver.

Existir é mais do que a resposta. É mais do que o contexto. É o texto desconexo que engana ao escritor. Roteiro próprio.

Tempo não é nada. Um começo que termina. Um lapso. O próprio lapso. O fim da história. Mais do que o contido. Apenas o descrito. Que não é nada. O tudo se compara com o infinito. Mas o critério é comum, como o próprio aqui descrito.

Impropério quase explícito. A ação de um critério. A justificativa do porém.

Há uma retórica em toda verdade. Mas não há sinceridade no dito. Somos o contexto. Somos o léxico. Somos o semântico. Expressão insólita descrita como se nada fosse acontecer. Apenas o que pode e não pode. Depende de você.