Não há nem mais nem menos. O justo é. Assim para todos, ele é. Presente, indisposto, não o convidado, mas o estável. Mas o que poderia ser? Nada. Só é. E aqui está. Cheio daquilo que sentimos, pelo bem e pelo mal. Indisposto de critérios completos como se ninguém conseguisse dispor da capacidade de compreendê-lo. Mas não há como. Já que aqui estamos. Desarmados de um provido senso de estar, aceitamos aquilo que a vida nos dá gratuitamente. Como o fôlego. Suficiente para viver. Ridículo e pequeno para quem quer o suspiro constante de continuar a caminhar.
Mas calo. Não posso indispor do que tenho. O batido do coração, o ingênio de supor, a pureza de acreditar. E assim continuo mais uma vez. Incólume, tolo, persistente.
Ele deu voltas sem parar. Persisti aos discursos. Aceitamos as propostas. Agora nos olhamos sobre os ombros, como quem aceitou o pressuposto. Claro, mais um tolo por estar aqui, disposto a ler isto. Sinônimo de não precisar mais ter aquilo que já tem. Síntesis. Minúscula. Patrimônio. O estátus estável de ser algo que já é na essência, sem precisar ser além. Tenho dó.
E assim vamos. Aceitando. Aceitando. Aceitando. Existindo. Existindo. Existindo.
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