quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Antes.

Enquanto entendemos as promessas, os erros se mantêm.

E nesse tempo, a terra girou, ele próprio passou, a paciência acabou. E continuávamos ali, jurando entender o idioma de um lugar alheio ao bom senso do fácil controle das coisas.

Por isso, não tenho território. Sou um pouco de onde pisei, de quem ouvi, do que senti. Um conciso fragmento de um canto vazio para os outros. Mas não me incomodo com muito. Só quero o que me é de direito. O ar pra respirar e a água pra beber. Do resto, faço alimento necessário. Dos problemas, sobremesa. Fiz da minha vida a textura pro contraste.

Vivo de frente ao intangível. À bala perdida. À bactéria no alimento. À fúria do vizinho. Ao destino do que é meu, e não está aqui. Não prometo mais. Posso não cumprir. Há um disperso conceito dos vitoriosos, sem opção ao contrário. E isso é tão divino quanto o Deus que me venderam. Mas não comprei essa ficha. Meu blefe será testado no desencarne.

Nossa vida é como um texto no MSN. Teclado rapidamente para dar sentido, mas com uma enorme possibilidade de erros. Incompleto, e muitas vezes inteligível.

5 comentários:

Meu lar interior disse...

Olá Amauri
Estou te convidando para um desafio lançado entre alguns de nossos amigos blogueiros. Chama-se "Cartão Vermelho" e está no divinaimagem.blogspot.com
Vc pode manifestar a sua opinião de maneira política, filosófica, comportamental, ou seja, como achar mais apropriado... Vai de cada um!
Bom domingo
Bjs

Lina. disse...

Olá, Amauri.

Tudo bem?
Espero que sim.

Adorei o blog. Achei o conteúdo de teor bem reflexivo.

Conheci um pouco sobre o seu trabalho, através de um amigo que trabalhou no Ceunsp; - muito interessante!

Gostaria de saber mais a respeito de produção musical e assessoria geral. Isso me interessa demais.

Sou de Salto/SP - aluno do curso de Letras, do Ceunsp, em Itu. Sou músico/compositor e desenvolvo um trabalho segmentado e sedimentado em linhas de MPB.

Se for de seu interesse, podemos trocar algumas figurinhas.

Grato pela atenção, aguardo um possível retorno.

dede disse...

Amauri, seu chamorro.
que otimo texto, nao sabia dos seus dotes poeticos kkkkkkkkkkk

qdo aparecer por sp, da um toque, vamos sair e dar altas risadas.

guardo com alegria todos os momentos engracados daquela epoca.

abracao

dede

ps le meu blog tb

Nátalin Guvea disse...

Que saudade desses textos.

Celina disse...

Parabéns pelo texto. Adorei!