Não queremos mudar o mundo. Muito menos defender uma idéia. Não somos salvadores de almas, nem levantadores de bandeiras. Por tanto crer em poder, e no poder de fazer, é que decidimos apenas em dizer.
A mídia nos suporta. A recíproca não é verdadeira. Por isso a utilizamos aqui, com o objeto máximo da sua função. Não teremos discussões de certo ou errado. Em todo ponto de vista, há um objeto sendo visto, e um lugar de onde o avistamos. Nem sempre a luz de onde enxergo, ilumina o foco alheio. Por isso não defendemos nada. Por isso não queremos convencer.
A retórica defenditiva das coisas não me dá argumentos suficientes para me localizar e realizar o tiro. Espero seguir em frente.
Somos o que podemos ser. O que queremos, é sugerido. A nossa fé, amostrada, quantizada, codificada, alivia a raiva de não conseguir chegar lá. Podemos alterar o brilho, posso recortar, posso deletar. Assim concluirei o que iniciarei.
Neste palco, uma trajetória particular. A plasticidade textual será eterna, se os servidores assim o permitirem. A linguagem será crítica se o espectador for útil.
Sinto a possibilidade do todo. Para todos os lados, com todas as formas, com todos os focos. Não temos um começo certo. Não temos um fim ajustável. Seremos sinceros até onde a nossa moral aporte.
Bem vindos.
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