Se o fomento ao despreso fosse possível, não haveria em nós um ser intacto. Em nossas mãos, o tato sincero do que quisemos. Como se o objeto tácito não fosse possível.
Em nenhum momento, a vitória do acaso fosse progresso, possível como se nunca houvesse tempo reverso. Admito, frágil que se o tempo fosse reversível, voltaria novamente. Cada passo, cada esquina, cada beijo.
Sonhei como se tudo estivesse ao contrário. Me despi de mim, e segui adiante. Acreditei no que vi, mesmo que o destino fosse claro como água, e mostrasse o fundo. Sólido para a pisada, temente para o passo.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
sábado, 7 de agosto de 2010
Do que somos.
Conheci Galeano quando criança
Estive África
Conquistei meus sonhos 2 vezes
Recomecei tudo de novo
Não levei nada comigo
Já passei fome.
Já tive chofer.
Já senti o gosto de um revolver.
Sobrevivi a mim mesmo.
Acordei numa casa alheia.
Os colhões que herdei.
A história que vivi.
As vitórias que sonhei.
Amanhacer em Punta Carneiro.
As derrotas que colhi.
Já traí.
Já robei.
Quase matei.
Já morri.
Sempre neguei.
Acreditei em mim.
Não tive fé.
Fui eu mesmo.
Troquei amigos por sonhos.
Não ter noção do tempo.
Não me vendi
Sempre reconheci
Sorri sempre
Soube aceitar
Duvidei do amor
Fui eu mesmo...
Estive África
Conquistei meus sonhos 2 vezes
Recomecei tudo de novo
Não levei nada comigo
Já passei fome.
Já tive chofer.
Já senti o gosto de um revolver.
Sobrevivi a mim mesmo.
Acordei numa casa alheia.
Os colhões que herdei.
A história que vivi.
As vitórias que sonhei.
Amanhacer em Punta Carneiro.
As derrotas que colhi.
Já traí.
Já robei.
Quase matei.
Já morri.
Sempre neguei.
Acreditei em mim.
Não tive fé.
Fui eu mesmo.
Troquei amigos por sonhos.
Não ter noção do tempo.
Não me vendi
Sempre reconheci
Sorri sempre
Soube aceitar
Duvidei do amor
Fui eu mesmo...
sábado, 5 de junho de 2010
Self.
E mais um dia. Como se nada. Como se houvesse ao mesmo, um pouco do que sobrou.
Incompleto. Regresso. Fajuto. Impócrito. Mas real. O que há de nós, é o único que pode de verdade ser. Muito mais do que conseguimos. Conseguimos o que o límite nos permite.
Desastrados na arte de existir, nos aceitamos como se um Deus nos desse o aval de sobreviver. Mas a hipocresia de conviver com isso, nos fez crentes em tudo. Até em nós mesmo. Ainda bem que nos mentimos. Participamos dessas tal verdades. Mesmo que desacreditadas.
Ser tolo diria minha vó. Ser tolerante diria meu avô. Ser o que somos, diria meu amigo.
Nada além de realmente acreditar no sentir. Sentir não é ser. Sentir não é poder. Sentir é apenas a essência da pequena existência das nossas almas. E aí nos enganamos. Afinal, é bem mais fácil enxergar o vel, do que a verdade do reflexo que os olhos enxergam. Exato como se nada. Justos, quão verdadeiros.
Incompleto. Regresso. Fajuto. Impócrito. Mas real. O que há de nós, é o único que pode de verdade ser. Muito mais do que conseguimos. Conseguimos o que o límite nos permite.
Desastrados na arte de existir, nos aceitamos como se um Deus nos desse o aval de sobreviver. Mas a hipocresia de conviver com isso, nos fez crentes em tudo. Até em nós mesmo. Ainda bem que nos mentimos. Participamos dessas tal verdades. Mesmo que desacreditadas.
Ser tolo diria minha vó. Ser tolerante diria meu avô. Ser o que somos, diria meu amigo.
Nada além de realmente acreditar no sentir. Sentir não é ser. Sentir não é poder. Sentir é apenas a essência da pequena existência das nossas almas. E aí nos enganamos. Afinal, é bem mais fácil enxergar o vel, do que a verdade do reflexo que os olhos enxergam. Exato como se nada. Justos, quão verdadeiros.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Sem mais.
Cansado. O peso de toda uma noite, recolhido numa manhã segura. Como se houvesse uma simples promessa cumprida de uma vontade escondida. Ou a memória me devolvesse tudo.
Não sou o que teus olhos acreditaram, nem o que teu corpo sentiu.
Protegido. Entre o céu e o inferno, vivendo a vida que resta. Sou apenas a peça que faltara. A opção do encaixe predestinado. Desistindo de tentar, é a segurança de manter. Esqueço de querer, não quero poder.
Descrente. A imensa força que está em nós, minúscula perante o que realmente somos.
Seguir. Sem rendição, sem réu confesso, sem acareação, sem protesto, sem ingresso. Vou adiante. Peito aberto, de frente pro canhão, sem medo da verdade.
Não sou o que teus olhos acreditaram, nem o que teu corpo sentiu.
Protegido. Entre o céu e o inferno, vivendo a vida que resta. Sou apenas a peça que faltara. A opção do encaixe predestinado. Desistindo de tentar, é a segurança de manter. Esqueço de querer, não quero poder.
Descrente. A imensa força que está em nós, minúscula perante o que realmente somos.
Seguir. Sem rendição, sem réu confesso, sem acareação, sem protesto, sem ingresso. Vou adiante. Peito aberto, de frente pro canhão, sem medo da verdade.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Así.
Todo es mío. El dolor de haber nascido, la gracia de vivir, la victoria de existir.
Esperame. El viento soplará, la mesa será servida, te brindaré como una copa. Lo mejor de um sentimiento, el ingreso a la verdad, un discurso sincero.
Gracias a ti, me ví. Gracias a ti, me descubrí. Gracias a tí, soy um poco más humano. Un poco más animal.
Esperame. El viento soplará, la mesa será servida, te brindaré como una copa. Lo mejor de um sentimiento, el ingreso a la verdad, un discurso sincero.
Gracias a ti, me ví. Gracias a ti, me descubrí. Gracias a tí, soy um poco más humano. Un poco más animal.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Haver.
Aquela conquista inglória. O sorriso discreto. A existência sem vida. O adeus sem mistérios. Vivemos como se tudo fosse o mesmo do sempre. O despertar de um Sol, o ingresso da mesma noite. O silêncio do frio. O peso do saber.
Do momento, ridículo fantoche. A expressa conciência de que tudo vai nos levar para onde for, desde que seja onde queremos. E aquela angústia de saber, de que por mais que acreditarmos, o amanhã não nos pertence.
Incrédulo e sincero sobre nós. Algum dia chegará. Algum dia bastará. Como se o fim da reta estivesse na esquina. Como se o teu sorriso agradecesse o motivo. Mas sabe lá, que nada há mais do que é, e sempre será, muito mais do que pode ser. Não há em nós algo maior do que somos. Não há nada menor do que poderíamos ser. Aprenda você, a conceder o espaço real do seu tamanho, na escala sincera do seu valor. Não há promessa sem cunho. Não há olhar sem luz, não há mundo sem você.
Me ensina a descrer. Te ensino a amar.
Não consigo esquecer, e assim não consigo acreditar.
Do momento, ridículo fantoche. A expressa conciência de que tudo vai nos levar para onde for, desde que seja onde queremos. E aquela angústia de saber, de que por mais que acreditarmos, o amanhã não nos pertence.
Incrédulo e sincero sobre nós. Algum dia chegará. Algum dia bastará. Como se o fim da reta estivesse na esquina. Como se o teu sorriso agradecesse o motivo. Mas sabe lá, que nada há mais do que é, e sempre será, muito mais do que pode ser. Não há em nós algo maior do que somos. Não há nada menor do que poderíamos ser. Aprenda você, a conceder o espaço real do seu tamanho, na escala sincera do seu valor. Não há promessa sem cunho. Não há olhar sem luz, não há mundo sem você.
Me ensina a descrer. Te ensino a amar.
Não consigo esquecer, e assim não consigo acreditar.
Assinar:
Postagens (Atom)