Acabei de descobrir um processo diferente de existir. Não é apenas uma questão de descobrir o que não conheço. É um processo de desconstrução da forma com que compreendo minha própria vida. O susto foi tão grande que decidi compartilhar as minhas opiniões sem medo. Claro, sem medo já que ninguém lê o que escrevo mesmo. Assim ficará bem mais fácil. Corro o risco, mas sem perigo algum.
Somos mais do que acreditamos. Somos mais do que podemos sentir. Somos mais do que podemos enxergar sobre nós mesmos. A existência invisível de ser aquilo que imaginamos é o que normalmente conhecemos como real. O real tocável, sentível, saboroso é a interpretação do que conseguimos captar. O que enxergamos sobre nós é um composto de dados, que chamaremos aqui como códigos.
A cada novo passo, no sentido do descobrimento de qualquer coisa, é um passo no sentido de que devemos presenciar processos de relacionamento com pessoas, e com o mundo palatável. Mas essa construção e definição das coisas através da experiência simples da comprovação de que é real, ou melhor, através dos métodos que definem este real é de algum modo, no mínimo incompleto, incapaz e para alguns, errado.
As formas que utilizamos para questionar a própria existência de Deus são ineficazes. Sou ateu, e nunca perdi um momento da minha estúpida existência para descrever quão idiota era explicação daqueles que acreditam em algo superior. Esqueçamos aqui o rigor e o respeito às crenças. Não é uma discussão dogmática. Se você já não entendeu e discorda de algo, por favor perca seu tempo de outra forma.
A base da nossa experiência administrável, o que alguns definem como vida, é constituída de uma série de interpretações. Essas interpretações surgem ao longo do tempo em que existimos como forma de encontrarmos respostas. A definição clara do que devemos ser, neste momento meu caro, foi composta por alguém em você. Com essas informações inseridas em você, definimos o que é certo-errado, bom-ruim, melhor-pior. São poucos o que detêm a real capacidade de compreender que o mundo em que vivemos é a enorme composição de um ambiente interpretado por todos. E que no espaço físico em que nos relacionamos existem forças de coexistência, poder e certezas. As duvidas quase sempre são o motor que transforma nossa vida num eterno mudar de rumo.
Não há verdade cabível. Não há certeza concreta. Não há existência. Criamos as leis para que a tangência das nossas vontades sobre a matéria, humana ou do lastro, pudesse ser definida sem que nos matássemos. E a verdade aos poucos se tornou algo interpretável. Como ela não existe, ela não é real. Ela então passa pelo filtro social existenciável para que num determinado momento alguém saia ganhando. Simples assim. Não há no mundo um país que não utilize interesses pessoais para determinar um caminho, uma decisão das leis, ou a derrota dos que mais precisam de ajuda para sub-existir. A Noruega em seu mais alto grau de evolução social, política e administrativa, solidária com países e culturas que precisam de conhecimento continua matando baleias à beira da extinção por uma questão cultural.
A nossa anestesia existencial é crítica e explicável aos olhos daqueles que compreendem a sociedade feita de conhecimento palpável. Mas não. O conhecimento deve ser construído não apenas da energia mecânica das coisas. O conhecimento deve estar naquilo que sentimos. Sentir é um processo tão complexo que nem a ciência que desenvolve tudo, o decodificou.
Acredito que o sentir é um processo tão único de cada ser, que jamais será compreendido na sua totalidade. O sentir, é o real saber de tudo. Como sentimos, e como criamos uma relação emocional com as coisas é o que importa. Neste campo não decompomos o sistema em que vivemos.
A distorção do que é certo e errado chegou ao ponto de aceitarmos a subtração do próprio sistema material que nos sustenta. Nos afastamos do mau cheiro porque nos dá nojo e vomitamos. Mas somos incapazes de ajudar as pessoas que comem lixo para que não voltem a fazê-lo. Independente do motivo, não o fazemos.
O que você acabou de sentir ao ler é o que realmente importa. Não é questão de deter o poder da verdade do que é melhor, ou pior. É a simples força que a emoção do que conseguimos captar do nosso mundo. Não o mundo. Não a nossa existência material nele. O nojo do lixo é uma composição de códigos pré determinados. Como há gente que vive dele, e consegue dele a comida, se eu quero vomitar? A necessidade de comer, e a falta de possibilidade de se saciar no restaurante em que as nossas famílias deixam sobras podem ser a definição. Ou seja, a percepção do nosso redor. Através de diversas formas de contexto e de explicações. Assim começamos a nos livrar de preceitos. Esses preceitos nos determinaram o que é a vida, o que é a existência. Existir não pode ser determinado pelo nosso estado físico.
Continuo depois.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
domingo, 22 de março de 2009
Sin Zero.
Temos que trocar os verbos. O tempo, e o que eles indicam. Eles são normas que nem sempre explicam o que queremos. Dependemos deles para dizer o que sentimos.
E aí começa a imperfeição realizável. E sempre há algo unicamente imperdoável. E dependendo da conjugação, teremos cometido o erro. E quase sempre com quem não merece.
O tempo é único. Indivisível como a própria vida. Ele não existe sobre outro aspecto além do nosso. Queremos tê-lo a nosso serviço. E quase sempre enganados por nós mesmo, o conseguimos.
Sou sincero comigo. Perdi meu tempo. Perdi com escolhas, com o que me caiu no colo, com as oportunidades. Não sou mais aquele que quer aproveitar o tempo. Ele não resta. Vejo o dia, a noite, e a tarde como o pressuposto do que é estar aqui. Sem o desespero do que não vivi, sem a tortura do que passou. Existo conforme o tempo e a música.
Não há tempo pro que queríamos. Acreditamos em novas coisas, usamos o tempo para elas. E no fim, ele passou, assim como a vontade de tê-las. O poder de querer algo, é o poder do tempo. Afinal é o que mais gastamos ao longo das nossas vidas.
Não sei para que estamos aqui. E na verdade, ninguém sabe. O que sabemos foi devidamente programado, ensinado, debatido e certificado, por alguém como nós. Se a verdade única e concreta de vir ao mundo se realiza na crença de que estamos aqui por algo, acredito na minha mentira.
O concreto do prédio ou da poesia não é sinônimo da grandiosidade humana. Não há algo maior do que a própria dúvida de todas as respostas ditas. Elas são tão criadas quanto o Apocalipse. Começo, meio e fim.
Me deixo só. Quase sempre como deve ser. Aprendi a desmontar tudo aquilo que os meus sentidos captam. Aprendi que só o ritmo único de continuar a pulsar nas artérias é o ritmo correto de aproveitar o que temos aqui.
Defino-me como sou. Defino-me como me enxergam. Nem mais, nem menos. Defino-me como este texto. Cheio de sentidos para mim, cheio de erros para a norma. Mas não penso como me defino. Não há como utilizar-nos na referência das coisas que acreditamos. Vivemos muito menos do que o necessário para saber se o que achamos é viável, importante ou ridículo. O problema reside quando nós decidimos se o que sabemos é a verdade. O conhecimento é pequeno se comparado às duvidas. A mentira é uma dúvida. É a verdade conjuntural aplicada propositalmente para um fim pessoal. Ou seja, nós mesmos no momento em que conjugamos os verbos para explicar o sentido das coisas.
E aí começa a imperfeição realizável. E sempre há algo unicamente imperdoável. E dependendo da conjugação, teremos cometido o erro. E quase sempre com quem não merece.
O tempo é único. Indivisível como a própria vida. Ele não existe sobre outro aspecto além do nosso. Queremos tê-lo a nosso serviço. E quase sempre enganados por nós mesmo, o conseguimos.
Sou sincero comigo. Perdi meu tempo. Perdi com escolhas, com o que me caiu no colo, com as oportunidades. Não sou mais aquele que quer aproveitar o tempo. Ele não resta. Vejo o dia, a noite, e a tarde como o pressuposto do que é estar aqui. Sem o desespero do que não vivi, sem a tortura do que passou. Existo conforme o tempo e a música.
Não há tempo pro que queríamos. Acreditamos em novas coisas, usamos o tempo para elas. E no fim, ele passou, assim como a vontade de tê-las. O poder de querer algo, é o poder do tempo. Afinal é o que mais gastamos ao longo das nossas vidas.
Não sei para que estamos aqui. E na verdade, ninguém sabe. O que sabemos foi devidamente programado, ensinado, debatido e certificado, por alguém como nós. Se a verdade única e concreta de vir ao mundo se realiza na crença de que estamos aqui por algo, acredito na minha mentira.
O concreto do prédio ou da poesia não é sinônimo da grandiosidade humana. Não há algo maior do que a própria dúvida de todas as respostas ditas. Elas são tão criadas quanto o Apocalipse. Começo, meio e fim.
Me deixo só. Quase sempre como deve ser. Aprendi a desmontar tudo aquilo que os meus sentidos captam. Aprendi que só o ritmo único de continuar a pulsar nas artérias é o ritmo correto de aproveitar o que temos aqui.
Defino-me como sou. Defino-me como me enxergam. Nem mais, nem menos. Defino-me como este texto. Cheio de sentidos para mim, cheio de erros para a norma. Mas não penso como me defino. Não há como utilizar-nos na referência das coisas que acreditamos. Vivemos muito menos do que o necessário para saber se o que achamos é viável, importante ou ridículo. O problema reside quando nós decidimos se o que sabemos é a verdade. O conhecimento é pequeno se comparado às duvidas. A mentira é uma dúvida. É a verdade conjuntural aplicada propositalmente para um fim pessoal. Ou seja, nós mesmos no momento em que conjugamos os verbos para explicar o sentido das coisas.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Nem sempre importa.
A respeito do que fazemos, a lição nunca é pouca. A sobra do que queríamos alimenta o nosso coração. Olhar ao passado e sentir que o tempo foi justo, tranqüiliza. Não queremos aplausos. Não queremos olhos que nos cuidem. Queremos o bom senso da discórdia para sempre. E afinal, ninguém os merece.
Somos um eterno ir, sem nunca deixar de ser. Não pretendo perder o tempo que me resta. Na verdade não vou dividi-lo. Ele é só meu. Existe para mim, como para mais ninguém. Só a mim pertence quando perdido. A certeza do fim atende as expectativas de planos a longo prazo. Mas meu dia é hoje. Mesmo que algumas vezes a sinceridade ganhe força. Assim como a solidão da verdade quando bate no peito. Acompanha calada, sem se queixar. Por isso somos perenes.
Mas continuo de braços abertos. Como se a bala não fosse atingir. Não deixarei de abraçar ninguém com medo do impacto.
E o todo continua. A soma das coisas resulta, os verbos se conjugam e os olhos se fecham ao fim de um dia. Mesmo que tenha durado uma noite inteira. E o tudo se simplifica.
Somos um eterno ir, sem nunca deixar de ser. Não pretendo perder o tempo que me resta. Na verdade não vou dividi-lo. Ele é só meu. Existe para mim, como para mais ninguém. Só a mim pertence quando perdido. A certeza do fim atende as expectativas de planos a longo prazo. Mas meu dia é hoje. Mesmo que algumas vezes a sinceridade ganhe força. Assim como a solidão da verdade quando bate no peito. Acompanha calada, sem se queixar. Por isso somos perenes.
Mas continuo de braços abertos. Como se a bala não fosse atingir. Não deixarei de abraçar ninguém com medo do impacto.
E o todo continua. A soma das coisas resulta, os verbos se conjugam e os olhos se fecham ao fim de um dia. Mesmo que tenha durado uma noite inteira. E o tudo se simplifica.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Anunciação.
Tudo ao mesmo tempo. Sempre só, mas ao mesmo tempo. Sempre, então. Agora que nosso destino é parte ciência, parte crença, a virtude de escolher o que quero é parte vital de algo definido. Não comprovado, não acreditado.
A escolha vital. Como o oxigênio, não é nossa. Mas nem sempre há vontade. Se no sopro que é a vida houver chance, estou sem ar. Acostumei a não ter fôlego. Mas não deixei de respirar. Por isso a peleja. Falta ar. A multidão questiona conflitos, sem ter respostas para dar paz.
Buscamos a chance do real engano, na procura da falsa luz da verdade. O sol do meio dia brilhará bem mais se acharmos, há certeza. Mesmo sem o brilho. Há luz em tudo.
Assim, ao mesmo tempo. Tudo agora de repente. Como se a memória fosse curta. O lapso que guarda tudo o que não veio. Ela está presente, o futuro poderá chegar. Cheio de vida vazia. Se a temos, razão já fez sentido. Mesmo sem costume. Mesmo desentendido.
Cuidado se o sorriso treme, se o olhar simula, se a mão aponta. As formas, o saber, e a vitória são inventadas. São possuídas por poucos, festejadas por todos, e ensinadas por ninguém. Tente fazer história. Por que da vida, sobra apenas túmulo com data e um corpo com nome
A voz do que somos não sai das bocas. Ela ecoa do coração. Por isso, um dia ela acaba. Tudo, ao mesmo tempo.
A escolha vital. Como o oxigênio, não é nossa. Mas nem sempre há vontade. Se no sopro que é a vida houver chance, estou sem ar. Acostumei a não ter fôlego. Mas não deixei de respirar. Por isso a peleja. Falta ar. A multidão questiona conflitos, sem ter respostas para dar paz.
Buscamos a chance do real engano, na procura da falsa luz da verdade. O sol do meio dia brilhará bem mais se acharmos, há certeza. Mesmo sem o brilho. Há luz em tudo.
Assim, ao mesmo tempo. Tudo agora de repente. Como se a memória fosse curta. O lapso que guarda tudo o que não veio. Ela está presente, o futuro poderá chegar. Cheio de vida vazia. Se a temos, razão já fez sentido. Mesmo sem costume. Mesmo desentendido.
Cuidado se o sorriso treme, se o olhar simula, se a mão aponta. As formas, o saber, e a vitória são inventadas. São possuídas por poucos, festejadas por todos, e ensinadas por ninguém. Tente fazer história. Por que da vida, sobra apenas túmulo com data e um corpo com nome
A voz do que somos não sai das bocas. Ela ecoa do coração. Por isso, um dia ela acaba. Tudo, ao mesmo tempo.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Requiem. Do Ano Novo.
Um ano mais. Um ano menos. Tudo pode acontecer daqui pra frente.
O destino é algo creditado por todos. Assim é mais simples aceitar os desabores do futuro. Mas eu desejo algo simples pra todos nós. Aprendi, como sempre, de que tudo é pouco. Alguns preceitos dos antigos são validos. Ainda mais quando o tempo nos acerca deles. Envelhecer é sinônimo de experiência, e de menos energia pro alcanço. Envelher é sinônimo do certo.
Me sinto frustrado pelas metas redefinidas. Mas me sinto algós do que atingi. Isso me dá tesão.
Espero que a meia dúzia de pessoas que acompanharam este texto, realizem o que de fato é de pretexto. Câmbio. Receio. Não idiotice. Ou seja, sejamos menos tolos. Sejamos mais capazes.
Um futuro pré-definido, uma aliança facilitada é o que todos queremos. Mas não será assim. Alguém pode mastigar o futuro pra todos nós. Alguém poderá te facilitar a vida. Mas ninguém poderá conquistar as coisas por você. Essas pequenas vitórias da sobrevivência individual valem muito. Só pra você, mas valem. Te alimentam. Te sobrevivem. Aprenda.
Aprenda a se doar. Aprenda a entender que o pouco que você conquistou não é nada. O que precisamos fazer é eterno. E o que temos é maior do que precisamos.
Caros amigos, continuarei aqui. Não escreverei apenas. Farei. Como se o mundo fosse uma piada. Como se o sofrimento dos que não recebem nosso abraço de ano novo fosse alegoria. Assino aqui o compromisso. O Comprimosso do Custe o Que Custar.
Se você assina, por favor, comente algo, e assine com seu e-mail.
Errei publicamente. Mas sem a vergonha, não teria reconhecido.
Assumo aqui:
- Apoiei o Hamas e o Hesbolah. Achava que os Judeus simplesmente estavam errados.
- Galeano era o que queria. Mas há sempre a retórica do questionamento.
- O Comunismo tinha uma razão. Mesmo que inteligível.
- Metal para sobreviver. Mesmo que ruim.
- Incapaz, apesar de discordante.
- Mainardi pelo texto. Apenas pelo texto.
- Meu amor paterno não foi incondicional. Quem tem Anita precisa do q?
Feliz ano novo. Feliz Natal. Feliz. Por algo há de ser.
Assumo aqui:
- Farei o meu melhor.
- Mudarei alguns pequenos mundos.
- Serei mais tolerável (só pela certeza de que não estava certo)
- Amarei mais. Familia.
- Conciliarei.
O destino é algo creditado por todos. Assim é mais simples aceitar os desabores do futuro. Mas eu desejo algo simples pra todos nós. Aprendi, como sempre, de que tudo é pouco. Alguns preceitos dos antigos são validos. Ainda mais quando o tempo nos acerca deles. Envelhecer é sinônimo de experiência, e de menos energia pro alcanço. Envelher é sinônimo do certo.
Me sinto frustrado pelas metas redefinidas. Mas me sinto algós do que atingi. Isso me dá tesão.
Espero que a meia dúzia de pessoas que acompanharam este texto, realizem o que de fato é de pretexto. Câmbio. Receio. Não idiotice. Ou seja, sejamos menos tolos. Sejamos mais capazes.
Um futuro pré-definido, uma aliança facilitada é o que todos queremos. Mas não será assim. Alguém pode mastigar o futuro pra todos nós. Alguém poderá te facilitar a vida. Mas ninguém poderá conquistar as coisas por você. Essas pequenas vitórias da sobrevivência individual valem muito. Só pra você, mas valem. Te alimentam. Te sobrevivem. Aprenda.
Aprenda a se doar. Aprenda a entender que o pouco que você conquistou não é nada. O que precisamos fazer é eterno. E o que temos é maior do que precisamos.
Caros amigos, continuarei aqui. Não escreverei apenas. Farei. Como se o mundo fosse uma piada. Como se o sofrimento dos que não recebem nosso abraço de ano novo fosse alegoria. Assino aqui o compromisso. O Comprimosso do Custe o Que Custar.
Se você assina, por favor, comente algo, e assine com seu e-mail.
Errei publicamente. Mas sem a vergonha, não teria reconhecido.
Assumo aqui:
- Apoiei o Hamas e o Hesbolah. Achava que os Judeus simplesmente estavam errados.
- Galeano era o que queria. Mas há sempre a retórica do questionamento.
- O Comunismo tinha uma razão. Mesmo que inteligível.
- Metal para sobreviver. Mesmo que ruim.
- Incapaz, apesar de discordante.
- Mainardi pelo texto. Apenas pelo texto.
- Meu amor paterno não foi incondicional. Quem tem Anita precisa do q?
Feliz ano novo. Feliz Natal. Feliz. Por algo há de ser.
Assumo aqui:
- Farei o meu melhor.
- Mudarei alguns pequenos mundos.
- Serei mais tolerável (só pela certeza de que não estava certo)
- Amarei mais. Familia.
- Conciliarei.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Macondo.
Algumas vezes você ouve. Algumas vezes engole. Algumas vezes você receita. Algumas vezes absorve.
Pára. O preço do engano é sempre cobrado só por você.
Faça o que for preciso. Não há muro que resista. Não há discurso que sobre. Ao argumento, só o desejo da retórica. Não há fato que dure, o tempo sempre é determinado.
Iludo. Tanto quanto foi comigo. Palavras aceitam. Idéias não.
Feliz Natal. Sorria. Há um preço. Eu espero. Tapa nas costas. Há sempre o fim. Assim, como o ano há pro começo. E no fim, o berro. Expresso como se algumas vezes fosse o único pretexto.
Pára. O preço do engano é sempre cobrado só por você.
Faça o que for preciso. Não há muro que resista. Não há discurso que sobre. Ao argumento, só o desejo da retórica. Não há fato que dure, o tempo sempre é determinado.
Iludo. Tanto quanto foi comigo. Palavras aceitam. Idéias não.
Feliz Natal. Sorria. Há um preço. Eu espero. Tapa nas costas. Há sempre o fim. Assim, como o ano há pro começo. E no fim, o berro. Expresso como se algumas vezes fosse o único pretexto.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Se preciso for.
Somos a soma das nossas necessidades físicas com a capacidade infinita de sobreviver aos pensamentos. O que o nosso corpo não aguenta, a nossa mente impõe. E assim nos tornamos humanos.
Há sempre o que temer. Há sempre o que dispor. Há sempre um ser. Nem que seja por trás, do discurso, das aparências.
Dizer é bem mais simples do que agir. Agir requer a mente numa vontade indispensável de querer. Cuidado.
Como se o nosso corpo fosse Gabriele Andersen. Como se a nossa força fosse Mandela. Somos apenas homens. Independente de ser o evoluído ou apenas o que comeu a maçã. Há sempre um deserto infinito e pessoal por atravessar. Há sempre o direito nosso de encobrir as mazelas que tocam o nosso coração. É mais fácil. E mais uma vez continuamos a nos enganar. Vivos. Mas felizes.
Distantes, cômodos e sozinhos, vimos alguém vencer. Como se a vitória fosse nossa, comemoramos. Como se a frustração estivesse derrotada. Como se a pesada necessidade de viver, fosse aliviada. Mas alguém sempre requer o sincero abraço dos derrotados. Nem que seja para sobreviver ao seu próprio julgamento. Só me resta estender meus braços.
Voltar pra mim? Ou voltar pro começo? É mais fácil se entregar. É mais fácil partir do princípio em que não estávamos prontos. Nem preparados. Nem postos. Nem seguros. Mas mesmo assim, continuamos.
Neste texto sinto-me Deus. Perdão aos crentes. Mas ao escrever sinto uma total liberdade de compartilhar. Nem que sejam os infortúnios. Nem que seja pra mim mesmo. Sou aqui, o que quero ser. O corpo que resiste. A mente que impõe. O humano que se forma.
Não sei se o frenesi é causado pelo voyeurismo do desastre, ou pela exibição do ferido. Mas ambos me satisfazem. É como a eterna tentativa de compor uma música que alguém já fez. E assim continuo. Sem parar. Sem retornos. Sem deserções. Sem riscos. Sem miséria.
Não tente ajudar. Normalmente não nos importamos. Normalmente disponibilizamos o nosso futuro perante as coisas que não temos controle. Não vai valer a pena. Apesar desta ser a minha chance. É bem mais fácil assim. Afinal, não temos o controle mesmo.
A verdade é aquela que acreditamos. Não aquela que aprendemos. Mesmo que nos acuse. Mesmo que nos desminta. Mesmo que nos faça menores. Quando nos deitamos no escuro da solidão em nossas camas, sentimos a real existência dela no peso das respostas. Daí começa a frustração da manhã sem significados. Dia após dia.
Não vou perder o tempo em entender. Não vou perder o tempo em compreender. Vou viver. Como se fosse a última vez. Mas não vou viver uma vida frustrantemente feliz. Vou ser aquilo que preciso for.
Há sempre o que temer. Há sempre o que dispor. Há sempre um ser. Nem que seja por trás, do discurso, das aparências.
Dizer é bem mais simples do que agir. Agir requer a mente numa vontade indispensável de querer. Cuidado.
Como se o nosso corpo fosse Gabriele Andersen. Como se a nossa força fosse Mandela. Somos apenas homens. Independente de ser o evoluído ou apenas o que comeu a maçã. Há sempre um deserto infinito e pessoal por atravessar. Há sempre o direito nosso de encobrir as mazelas que tocam o nosso coração. É mais fácil. E mais uma vez continuamos a nos enganar. Vivos. Mas felizes.
Distantes, cômodos e sozinhos, vimos alguém vencer. Como se a vitória fosse nossa, comemoramos. Como se a frustração estivesse derrotada. Como se a pesada necessidade de viver, fosse aliviada. Mas alguém sempre requer o sincero abraço dos derrotados. Nem que seja para sobreviver ao seu próprio julgamento. Só me resta estender meus braços.
Voltar pra mim? Ou voltar pro começo? É mais fácil se entregar. É mais fácil partir do princípio em que não estávamos prontos. Nem preparados. Nem postos. Nem seguros. Mas mesmo assim, continuamos.
Neste texto sinto-me Deus. Perdão aos crentes. Mas ao escrever sinto uma total liberdade de compartilhar. Nem que sejam os infortúnios. Nem que seja pra mim mesmo. Sou aqui, o que quero ser. O corpo que resiste. A mente que impõe. O humano que se forma.
Não sei se o frenesi é causado pelo voyeurismo do desastre, ou pela exibição do ferido. Mas ambos me satisfazem. É como a eterna tentativa de compor uma música que alguém já fez. E assim continuo. Sem parar. Sem retornos. Sem deserções. Sem riscos. Sem miséria.
Não tente ajudar. Normalmente não nos importamos. Normalmente disponibilizamos o nosso futuro perante as coisas que não temos controle. Não vai valer a pena. Apesar desta ser a minha chance. É bem mais fácil assim. Afinal, não temos o controle mesmo.
A verdade é aquela que acreditamos. Não aquela que aprendemos. Mesmo que nos acuse. Mesmo que nos desminta. Mesmo que nos faça menores. Quando nos deitamos no escuro da solidão em nossas camas, sentimos a real existência dela no peso das respostas. Daí começa a frustração da manhã sem significados. Dia após dia.
Não vou perder o tempo em entender. Não vou perder o tempo em compreender. Vou viver. Como se fosse a última vez. Mas não vou viver uma vida frustrantemente feliz. Vou ser aquilo que preciso for.
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